musculos dos menbros inferiores
O diagnóstico da toxoplasmose pode ser clínico ou laboratorial. O diagnóstico clínico não é fácil de se realizar, pois os casos agudos podem levar à morte ou evoluir para a forma crônica. Esta pode se manifestar assintomaticamente ou então se assemelhar a outras doenças (mononucleares, por exemplo). Portanto, a suspeita clínica deverá ser confirmada por meio de diagnóstico laboratorial.
Diagnóstico Sorológico ou Imunológico
Avaliações sorológicas para determinar o momento em que a infecção por T. gondii foi adquirida e a fase de gestação é de fundamental importância, já que a infecção toxoplásmica, durante a gravidez, requer intervenção e tratamento. Na fase aguda da infecção pode ocorrer a toxoplasmose congênita. Os níveis de anticorpos específicos da classe IgM aumentam rapidamente após a infecção aguda adquirida e começam a declinar após vários meses, porém concentrações detectáveis podem permanecer por um ano ou mais. Por ser possível detectar níveis persistentes de IgM por longo período após a instalação da infecção adquirida, não é recomendável determinar a provável data da infecção baseando-se apenas na presença de anticorpos IgM anti-T.gondii. Assim, torna-se útil realizar o ensaio de avidez, pois se tem demonstrado que a avidez do anticorpo IgG é baixa na fase aguda da infecção e vai aumentando com o tempo, podendo ser indicativa de uma infecção antiga ou recente (CAMARGO et al., 1991).
A passagem de IgG específica pela placenta dificulta o diagnóstico da infecção congênita, pois sua presença no sangue do lactente pode refletir a imunoglobulina materna que foi passada via transplacentária durante a gestação como proteção, ou se referir à produzida pela mecanismo de defesa imune da criança. No entanto, a comparação dos títulos dos anticorpos do binômio “mãe-filho” pode diferenciar essa situação quando o recém-nascido apresentar níveis de IgG maiores do que os da mãe em no mínimo quatro diluições (FERREIRA, 2001).
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