Murilo
FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Área de Ciências Térmicas
LABORATÓRIO DE REFRIGERAÇÃO
EXPERIMENTOS N. 1 e 2
EDITAL 15/2012 - PROPe
Docente:
Discentes: Lucas Alberto Franco RA: 200921851 Michele Pirola dos Santos RA: Pedro Ricardo Beer Pires RA: 200921931
Ilha Solteira, 26 de novembro de 2012
Sumário
1. Objetivo
Compreender na prática o funcionamento de um ciclo de refrigeração por compressão de vapor, analisar e comparar a eficiência do ciclo levando em consideração diferentes componentes de expansão (válvula de expansão e tubo capilar), e observar tal análise em diagramas de Mollier pertinentes ao fluido em questão.
2. Introdução teórica
2.1 Criogenia
Chama-se criogenia a capacidade de retirar calor de um sistema quando submetido à expansão. O homem começou desta maneira a fazer gelo, iniciando construção de salas frigoríficas, assim podia conservar os alimentos.
Os gases refrigerantes usados inicialmente eram a amônia, o dióxido de enxofre e o cloreto de metil. Esses gases precisavam de pressão elevada para atingir a capacidade criogênica necessária à fabricação de gelo, assim os compressores frigoríficos eram considerados máquinas perigosas, sujeitas a explosão.
Com o tempo, surgiu o gás refrigerante Freon 12, que é um cloro-flúor-carbono (CFC) que tem a característica de ser endotérmico quando expande ou quando vaporiza. O Freon não é inflamável, nem explosivo, nem tóxico e não corrói metais. A pressão necessária para que suas propriedades criogênicas ocorram com transferência apreciável de calor para ser aplicada praticamente, era bem inferior à requerida pelos gases refrigerantes conhecidos até então. Enfim, se comparado com os gases anteriores era um ótimo gás para refrigeração até descobrirem que o Freon destrói o ozônio da