Murilo Mendes e Carlos Drummond de Andrade
Murilo Monteiro Mendes, nasceu dia 13 de maio de 1901, em Juiz Fora, Minas Gerais
.
Fez parte do
Segundo Tempo Modernista.Estudou no Rio de Janeiro
.
Em 1920, mudase participa do Movimento
Antropofágico
.
Estreia na literatura escrevendo para duas revistas do modernismo, Terra Roxa e Outras
Terras e Antropofagia. Recebeu o Prêmio Graça Aranha, pelo livro
Poemas
; o Prêmio Internacional de
Poesia EtnaTaormina, 1972 e o Prêmio Nacional pela obra Solidariedade, 1968. Faleceu dia 13 de agosto de
1975 em Lisboa (Portugal). Obras:
Poemas, 1930
História do Brasil, 1932
Tempo e Eternidade, 1935 (em colaboração com Jorge de Lima)
A Poesia em Pânico, 1938
O Visionário, 1941
As Metamorfoses, 1944
O Discípulo de Emaús, prosa, 1944
Mundo Enigma, 1945
Poesia Liberdade, 1947
Janela do Caos, 1948
Contemplação de Ouro Preto, 1954
Poesias, 1959
Tempo Espanhol, 1959
Poliedro, 1962
Idade do Serrote, memórias, 1968
Convergência, 1972
Retrato Relâmpago, 1973
Ipotesi, 1977
A Invenção do Finito, 2002, póstuma
Janelas Verdes, 2003, póstuma Em sua primeira obra Poemas, Murilo tem grande preocupação social, analisando o destino do ser humano como um todo e com muitos traços antropófagos. Também usa bastante a linguagem coloquial. Como nessa versão de
Canção do exílio, letra aliás que diversos artistas fizeram sua própria versão no período do Modernismo e mesmo na Contemporaneidade.
Em sua primeira obra, Poemas, percebese grande preocupação social;
Faz uso da linguagem coloquial;
Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas