Segunda geração modernista
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Segunda Geração
Modernista
Modernismo
Segunda geração modernista
No Brasil, em 1930, Getúlio Vargas subiu ao poder, iniciando um período que ficaria conhecido como a "era Vargas" e que, ou seja, é a ditadura do Estado Novo, de 1937 a 1945. Foi então que começou a historiografia literária convencionou como marco inicial da segunda fase do Modernismo, que começou no ano de 1930, quando Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987) publicou Alguma Poesia, e terminou como marco final a data de 1945, quando foi lançado O Engenheiro, de Haroldo de Campos (1929 - 2003). Na Segunda Fase, por sua vez, já observamos um caráter diferente. Há, obviamente, o envasamento crítico, satírico, mas estes se apresentam de modo mais – digamos – “civilizado”, até porque há uma preocupação de analisar a sociedade e não simplesmente criticar e fazer apontamentos pejorativos desta. Percebemos, assim, um encaminhamento de cunho maturacional da arte. Ela vai, aos poucos, evoluindo. Estende-se de 1930 a 1945, sendo um período rico na produção poética e também na prosa. O universo temático se amplia e os artistas passam a preocupar-se mais com o destino dos homens, o estar-no-mundo. | “A segunda fase colheu os resultados da precedente, substituindo o caráter destruidor pela intenção construtiva, “pela recomposição de valores e configuração da nova ordem estética”. | | | Cassiano RicardoDurante algum certo tempo, a poesia das gerações de 22 e 30 conviveram. Não se trata, portanto, de uma sucessão brusca. A maioria dos poetas de 30 absorveria parte da experiência de 22: liberdade temática, gosto da expressão atualizada ou inventiva, verso livre, anti-academicismo. A poesia prossegue a tarefa de purificação de meios e formas