mulheres de atenas e seus escravos
Mulheres
A condição das mulheres não era a mesma em todas as pólis gregas. As duas cidades (estado) mais citadas da Grécia Antiga: Esparta e Atenas, destinavam papeis diferentes ao sexo feminino. A mulher ateniense ficou conhecida pela submissão, pela vida destinada a família e as atividades privadas, não participava da vida pública, incluindo negócios, jogos e política. Já a mulher espartana tinha mais liberdade para tratar assuntos públicos, sendo que muitas vezes tomava o lugar dos maridos para tratar de negócios, quando da ausência dos homens, como nos momentos de guerra.
Apesar de Atenas ter sido o berço da democracia ela não era para todos, as mulheres não tinham nenhum poder político e eram submissas aos seus maridos, faziam os afazeres domésticos e recebiam seus maridos de volta após as guerras regadas a muito vinho e outras mulheres.
Mas as camponesas não precisavam ficar trancadas em casa, como ocorria com as atenienses urbanas ricas. Mas elas tinham de dar duro o ano inteiro. Uma de suas principais atividades era plantar e colher ervas, verduras e legumes.
Além de cultivar feijão, cebola, condimentos e verduras silvestres, era as mulheres do campo também eram responsáveis pela pecuária.
Elas ordenhavam cabras e ovelhas e usavam o leite para preparar queijo e coalhada. Ocasionalmente, ainda criavam abelhas para produzir mel. Tudo isso sem reclamar precisando limpar constantemente o jardim para evitar ervas daninhas
Fora o trabalho de fiar e de supervisionar o criados, as donas-de-casa de casa abastadas deixavam quase todo o trabalho para as escravas domésticas. As crianças, e às vezes até a amamentação, podiam ficar por conta das cativas.
Escravos
A maioria dos cidadãos tinha pelo menos um escravo. A maior parte dos escritores do período antigo considerava a escravidão não só como algo natural, mas como algo necessário, porém alguns debates isolados ocorreram, especialmente nos diálogos