Mulher e economia
A participação da mulher na força de trabalho tem crescido de forma sustentada em todo o mundo, aqui no Brasil houve imenso progresso, uma vez que já é possível observar a expressiva presença feminina na política, nos negócios, no mercado de trabalho e nos mais diversos campos de atividade, não apenas nos aspectos quantitativos, mas também qualitativo, ou seja, reconhecimento da importância das funções exercidas por elas, como a Presidência da República.
Por mais atual e avançado que o mundo esteja à desigualdade e discriminação existente com base no gênero ainda se faz presente, as mulheres ainda enfrentam empecilhos que dificultam suas capacidades empresariais e sua emancipação econômica. Dentre os mais diversos obstáculos é possível apontar a discriminação em termos de contratação, acesso ao crédito, níveis salariais mais baixos, promoção para cargos hierárquicos entre muitos outros.
No Setor empresarial nota-se de forma marcante a participação feminina, fato constatado por uma pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) referindo-se a criação de novos empreendimentos no Brasil mostrando que as mulheres empreendedoras corresponderam a 45,3% dos negócios do país em 2012 e que a participação delas é crescente ano a ano, podendo, num futuro bem próximo, superar a hegemonia masculina na criação de novos negócios.
As mulheres representam 44% da população economicamente ativa nacional, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Anos atrás muitas esposas dependiam economicamente dos maridos, tendo de utilizar do CPF dele para ter acesso a crédito.
Na última década 10,7 milhões de brasileiras entraram no mercado de trabalho. Estudos feitos nem 2006 pelo Fórum Econômico Mundial comprovaram que quanto maior for a participação feminina na vida econômica de um país, mais desenvolvido ele será.
Portanto, lugar de mulher é na economia! Apesar disso, diversos fatores mostram que elas