Mulher na contemporaneidade
Comentário do texto anexado – Tapinha dói, humilha, mata – escrito por Míriam Scavone.
Durante 300 anos as mulheres foram inferiorizadas, maltratadas e culpadas por qualquer coisa que acontecesse na família ou na sociedade. Este comportamento ainda hoje é presenciado, quando a mulher se cala por medo, se culpa e se inferioriza. Como se pode perceber no texto, a violência doméstica e de gênero é um problema complexo que possui profundas raízes na organização social, nas estruturas econômicas e de poder da sociedade, e é a maior causa de morte entre as mulheres.
As vítimas de violência doméstica provêm de vários estilos de vida, culturas, grupos, idades e de todas as religiões. As diversas causas atribuídas à violência influenciam os sentimentos e o comportamento da mulher. Infelizmente muitas mulheres por falta de conhecimento e informação acham que são obrigadas a ser um tipo de “mulher ideal” para os maridos, e que eles têm o direito de cobrar isto de forma agressiva, ou às vezes se tornam dependentes do marido e não sabem que existem muitas formas de saída para que não precisem viver num ambiente de angústia e de medo.
A violência contra a mulher deixou de ser uma questão de segurança pública para se transformar em saúde pública e direitos humanos da mulher. O enfrentamento da violência conta à mulher, passa pela implementação de políticas que contemplem a prevenção, a assistência e o combate a vários tipos de violência que atingem às mulheres.
Apesar de toda a opressão sofrida pelas mulheres ao longo da história, muitas resistem e continuam a lutar por uma sociedade mais justa e com igualdade de oportunidades para todos. Nossa sociedade precisa apreender que o modelo tradicional da mulher “mito”, aquela resignada que aceita qualquer coisa não existe mais. Hoje as mulheres lutam pela igualdade entre os gêneros, e percebem que não podem se resignar frente às injustiças sociais. Por isso, as políticas públicas devem promover