mulher espartana
Exigia-se da mulher espartana a prática de exercícios físicos e a participação em jogos e competições esportivas para que pudessem gerar filhos fortes e saudáveis. Tal fato nos permite concluir que a mulher em Esparta desfrutava de um pouco mais de liberdade e participava mais ativamente da sociedade, quando comparada à mulher ateniense. Sabe-se inclusive que a mulher espartana era atribuída a tarefa de administrar o patrimônio familiar quando da ausência do marido, que frequentemente se encontrava em guerras. Nota-se, portanto, que o militarismo era a prática mais presente na sociedade espartana.
A mulher espartana podia ter qualquer homem que quisesse, mesmo sendo casada, já que seus maridos ficavam até os 60 anos de idade servindo ao exército nos quartéis. Podia também requisitar o seu marido ao general do quartel, mas o mesmo não poderia ser feito pelos homens.
Ter muitos filhos era sinal de vitalidade e força em Esparta. Assim, quanto mais filhos a mulher tivesse mais atraente ela seria, podendo engravidar de qualquer esparciata, mas o filho desta seria considerado filho do seu marido.
Educação Das Meninas De Esparta
Assim como os homens, também iam aos quartéis quando completavam sete anos de idade para serem educadas e treinadas para a guerra mas dormiam em casa, onde recebiam da mãe aulas de educação sexual. Assim que atingiam a chamada menarca (primeira menstruação) começavam a receber aulas práticas de sexo para gerarem bons cidadãos para o estado, aulas onde se usavam escravos, com coito interrompido para não engravidarem de hilotas (servos) .e recebiam também uma educação mais avançada que a dos homens já que seriam elas que trabalhariam e cuidariam da casa enquanto seus maridos estivessem servindo ao exército.
Assim que atingiam a maturidade (entre dezenove e vinte anos) elas pediam autorização ao estado para casarem, passando por um teste para comprovar sua fertilidade: engravidavam de um escravo que era só para a