Mulher dentro da sociedade
INTRODUÇÃO
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Mulheres e homens ao longo de boa parte da história da humanidade desempenhavam papéis sociais muito diferentes. As diferenças sexuais sempre foram valorizadas ao longo dos séculos pelos mais diferentes povos em todo o mundo. Algumas culturas – como a ocidental – associaram a figura feminina ao pecado e à corrupção do homem, como pode ser visto na tradição judaico-cristã. Da mesma forma, a figura feminina foi também associada à idéia de uma fragilidade maior que a colocasse em uma situação de total dependência da figura masculina, seja do pai, do irmão, ou do marido, dando origem aos moldes de uma cultura patriarcalista e machista. Assim, esse modelo sugeria a tutela constante das mulheres ao longo de suas vidas pelos homens, antes e depois do matrimônio.
Mais com o surgimento da sociedade industrial, a mulher assume uma posição como operária nas fábricas e indústrias, deixando o espaço doméstico como único lócus de seu trabalho diário. Se outrora a mulher deveria apenas servir ao marido e aos filhos nos afazeres domésticos, ou apenas se limitando às tarefas no campo. Obviamente, não foram poucos os problemas enfrentados pelas mulheres, principalmente ao se considerar o contexto hostil de um regime de trabalho exaustivo no início do processo de industrialização e formação dos grandes centros urbanos.
Compreensão dos status atribuídos a mulher em nossa sociedade.
Fragilidade, o teu nome é mulher dizia William Shakespeare em suas citações.
À função de reprodutora da espécie, que cabe à mulher, favoreceu a sua subordinação ao homem. Ela foi sendo considerada mais frágil e incapaz para assumir a direção e chefia do grupo familiar. O homem, associado à idéia de autoridade devido a sua força física e poder de mando, assumiu o poder dentro da sociedade. Toda via as mesmas eram vistas como menos capazes que os homens, quadro que mudou com os anos quando elas começaram a lutar pelos