Mulheres Operárias no Brasil da Primeira República

Apresentação O presente estudo teve como objetivo investigar a presença feminina no mundo do trabalho durante a Primeira República e perceber a atuação das mulheres em práticas de resistência, como no movimento operário durante o período em questão. Foi, portanto, finalidade do trabalho, abordar a questão da presença feminina nos setores de trabalho industrializado, fazer uma análise da dupla jornada trabalho-lar, assim como sua inclusão nas questões políticas e sociais da época quando a sociedade ainda era vista e dirigida sob o ponto de vista masculino.
Para apresentar o resultado da investigação realizada, o texto segue um padrão científico de organização.
A Introdução apresenta o assunto a ser discutido nesse estudo, assim como a fundamentação teórica que norteou o olhar da pesquisa.
Na sequência, o capítulo Ser mulher na Primeira República aborda a condição da mulher na sociedade burguesa recém instaurada no Brasil do final do século XIX.
O capítulo O trabalho operário feminino se direciona a apresentar como era o trabalho das mulheres dentro das fábricas, sua relação com os homens no trabalho, a forma como eram vistas e as condições nas quais trabalhavam.
Em Do interior fabril às várias formas de resistência são colocadas as formas de resistência feminina dentro das fábricas com a participação das mulheres em greves e movimentos por melhores salários e condições de trabalho digna.
Para a realização desse estudo, uma bibliografia específica foi analisada e não houve dificuldade alguma em encontrá-la, por ser ampla tendo em vista que o tema é objeto de pesquisa de variados autores. Deu-se ênfase à inclusão das mulheres no mercado de trabalho, à repressão sofrida por elas para que não tivessem direitos sociais e trabalhistas, o engajamento nas lutas operárias e toda a sorte de implicações decorrentes de sua emancipação no mundo do trabalho.
Serão utilizados como fontes para esse trabalho, documentos como artigos de jornal, relatórios de congressos