Mudando a cara do jogo
1.1 Origem do jogo
O jogo acompanha o homem desde os primórdios da história da humanidade. Quando o homem ainda não sabia falar, fazia uso do jogo dos gestos e dos sons para comunicar-se; ao descobrir a fala, teve início o “jogo de palavras”.
Toda capacidade e habilidade humana provém do jogo. Utilizamos várias formas de jogo: jogo dos músculos e dos membros, o jogo dos sentidos, os jogos corporais, o jogo das cores, da forma e dos sons.
Quando entramos em um jogo, automaticamente aceitamos suas regras. Por meio delas, separamo-nos por determinado momento do mundo real exterior e estabelecemos contato com nossas escalas internas de valores, vivendo a fascinação e a magia do lúdico.
1.2 Definição de jogo
O jogo é uma atividade espontânea, realizada por mais de uma pessoa, regida por regras que determinam quem vencerá. Estas regras incluem o tempo de duração, o que é permitido e proibido, valores das jogadas e indicadores sobre como terminar a partida.
A partir dessa definição, temos:
• Atividade livre: as pessoas jogam quando sentem vontade.
• Participação de mais de uma pessoa: alguns jogos dão a impressão de ter apenas um jogador – o xadrez jogado no computador, por exemplo. Podemos entender a situação dessa maneira ou visualizar dois jogadores: o que está diante do monitor e o idealizador do jogo.
• Regras que determinam quem vencerá: explicita formas de vencer e declara aberta a competição entre os participantes. As regras devem ser claras no que se refere a destinar recompensar, punições e impor limites aos jogadores.
Quando um jogo acontece, podemos observar reações e comportamentos peculiares:
• Estão presentes a ludicidade e a imaginação;
• Há certo grau de tensão entre os jogadores;
• As atitudes são espontâneas.
1.3 Simulação
Constitui uma situação em que um cenário simulado representa os modelos reais, permitindo a reprodução do cotidiano.
Há momentos em que a melhor maneira de treinar pessoas é