movimentos sociais
RELATÓRIO
Maria da Glóriagohn apresenta no livro Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneoum painel temático e histórico das organizações sociais, onde pretende fomentar o debate sobre os movimentos organizados, voltados para a transformação da realidade social, destacando a dicotomia existente entre os movimentos de emancipação e os de controle social.
O contexto atual dos principais movimentos sociais da América Latina é um dos panos de fundo do cenário para discutir suas formas, demandas, identidade que constroem redes que as estruturam, manifestações culturais e políticas sociais a que se articulam.
O novo milênio apresenta uma conjuntura social e política extremamente contraditória na América Latina, esses movimentos são extremamente diferenciados segundo o tipo e grau de organização, demandas, articulações, projeto político, trajetória histórica, experiências vivenciadas principalmente no plano político- organizativo, e abrangência territorial. Em alguns países da região houve uma radicalização do processo democrático e o ressurgimento de lutas sociais tidas como tradicionais a exemplo de movimentos étnicos (especialmente dos indígenas) na Bolívia e no Equador, associados ou não amovimentos nacionalistas como os bolivarianos (Venezuela), e a retomada dos movimentos popular urbano de bairros no México, na Argentina e no Uruguai, entre outros. A área da educação, especialmente a educação na escola básica, tem sido a fonte de protestos de grandes dimensões, a exemplo do México, em 2006 na região de Oaxaca, devido ao potencial dos processos educativos e pedagógicos para o desenvolvimento de formas de sociabilidade e constituição e ampliação de uma cultura política, passou a ser uma área estratégica também para os movimentos populares, a exemplo do MST.
Os pontos relevantes que diferenciam os movimentos na atualidade, em