Movimentos Sociais
Teoria
A teoria utilizada pelo grupo foi baseada em dois artigos científicos, um livro e dois vídeos. O primeiro artigo tem como autor Roberto DaMatta, especialista em pesquisas sobre mobilidade urbana, e o segundo tem como autora Fernanda Andrade, especialista em relações no trânsito.
No artigo de DaMatta, a contradição entre o público e o privado se Em seu artigo, DaMatta propõe analisar os comportamentos dos condutores de automóveis e de bicicletas, assim como a mentalidade hierárquica presente na nossa sociedade, onde o carro se torna uma marca de status e rapidez que classifica pessoas como superiores ou inferiores, resultando disso uma situação de constante conflito e tensão, num espaço que, presumidamente, acredita-se ser de igualdade para todos.
Já o artigo de Fernanda Andrade trata sobre sua experiência no movimento “Bicicletada Recife”, onde o uso da bicicleta representa uma experiência de articulação de emoções e moralidade. Segundo a autora, a “carrocracia”, comportamento particular dos motoristas dentro e fora do trânsito, é vista como uma patologia, comportamento que adoece o cotidiano da cidade, sendo ameaça para a vida e o bem-estar dos indivíduos mais vulneráveis no trânsito.
Bom, o livro chama-se: “Apocalipse Motorizado: a tirania do automóvel em um planeta poluído.” Ele trata sobre a questão do automóvel como uma imposição social, discutindo seus efeitos colaterais nefastos como poluição, dependência do petróleo, expropriação do espaço público comum e a exclusão social.
E, finalmente, o primeiro vídeo possui o tema “Como e porque o trânsito enlouquece no Brasil”, onde Roberto DaMatta participa de uma palestra sobre “vida, mobilidade e felicidade urbana” no Fórum de Ideias Inovadoras em Políticas Públicas, fazendo uma crítica à privatização das ruas, as quais deveriam ser de todos(as), sem significativos limites de mobilidade. Já o segundo vídeo é um documentário de Helena Krausz sobre como a Massa Crítica funciona na cidade