movimentos sociais no Brasil e mundo
Diversos movimentos sociais emergiram nos anos 1990, no Brasil, e na América Latina (Movimento dos Sem Terra, Zapatistas, Piqueteros, entre outros). Apesar de suas diferenças políticas, sociais e ideológicas, esses movimentos combatem o caráter concentrador de riqueza praticado por governos apoiados em políticas econômicas de estabilização monetária apresentada como anti-inflacionárias, que dão primazia ao pagamento da dívida externa por meio do superávit primário. Tais políticas econômicas são também denominadas Neoliberais, pois, em nome do desenvolvimento do país, priorizam os interesses econômicos e políticos de frações sociais ligadas ao capital financeiro nacional e internacional.
A década de 1980 representou o apogeu dos movimentos sociais no Brasil. No entanto, com o fim do bipartidarismo (1979) e o processo de abertura política e redemocratização, novos atores sociais entraram em cena com repercussão para os movimentos sociais. Questões como a autonomia dos movimentos e a atuação de agentes externos emergiram no cenário político. A primeira tendência do feminismo no Brasil, na década de 1930, enfatizava a ampliação dos direitos da mulher à cidadania plena por meio do sufrágio universal, ao mesmo tempo em que questionava a opressão da mulher e defendia uma igualdade total nas relações de gênero.
O Hip Hop é um movimento cultural juvenil presente em diferentes metrópoles mundiais. Historicamente ele surgiu no bairro do Bronx nova-iorquino. No final dos anos 1970, jovens afro-americanos e caribenhos tiveram