movimentos mandibulares
Centro Universitário Mauricio de Nassau
Curso de Bacharelado em Odontologia
MOVIMENTOS MANDIBULARES
Recife, maio de 2013.
MOVIMENTOS MANDIBULARES
Recife, maio de 2013.
RESUMO
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1 INTRODUÇÃO
Para o entendimento dos movimentos mandibulares devemos levar em consideração que existem cinco determinantes anatômicos do aparelho estomatognático. Os determinantes posteriores são as articulações temporomandibulares esquerda e direita, estas estão fora do controle do cirurgião dentista, exceto por via cirúrgica. O determinante anterior é a oclusão dentária, que estabelece a relação maxilomandibular que pode ser modificada pelo Cirurgião Dentista, tendo a fonética e a estética como fatores limitantes. Esses três determinantes têm com função delimitar mecanicamente o limite superior dos movimentos mandibulares e programar o quarto determinante, constituído pelo sistema neuromuscular proprioceptivo (fibras proprioceptivas levam os impulsos inconscientes de pressão profunda, para regulação reflexa da atividade muscular e impulsos conscientes para percepção e regulação dos movimentos das articulações), presente também nas ATMs, dentes, palato duro, músculos da mastigação e periodonto, que enviam impulsos nervosos para o SNC criando reflexos condicionados. Pode ser modificado pelo Cirurgião Dentista, modificando-se o terceiro determinante. O quinto determinante está diretamente relacionado com o SNC é o estado emocional, estresse ou tensão do paciente, que contribui para o apertamento dentário, bruxismo, espasmo muscular, queixas sobre a ATM e outros.
2 PRINCIPAIS MOVIMENTOS MANDIBULARES RIBEIRO e FAVA (1980), em estudos realizados sobre a análise da oclusão classificariam os