Movimentos da vanguarda

Movimentos da Vanguarda.

Impressionismo

m Paris, no ano de 1874, pintores insatisfeitos com a pintura oficial acadêmica buscam novos caminhos para expressar a arte. Surge o Impressionismo. O Realismo, estilo antecessor, buscava uma postura diante da verdade social, não escondendo as sórdidas condições da vida real. O Impressionismo era pessoal, e não social, buscando mais a vivência do que a vida. Os impressionistas adotam as liberdades dos coloridos de Delacroix e Corot. Em 15 de abril de 1874 ocorreu a primeira exposição, tendo Renoir, Degas, Pissarro, Cèzanne, Sisley, Berthe Morissot, Monet. Estes artistas foram vaiados pelos espectadores e pelos críticos, em virtude dos novos processos técnicos na pintura. Hoje o Impressionismo é considerado como o movimento mais revolucionário desde a Renascença, abriu as portas para a Arte Moderna, apesar de terem sido considerados, pela crítica e pelo público, como falsos artistas, pois ignoravam as regras tradicionais e os princípios da verdadeira beleza na pintura.
A novidade do Impressionismo ofereceu ao mundo uma nova atitude e um espetáculo natural para os olhos. Não se preocupavam com os aspectos literários ou culturais, pois obedeciam somente a seus impulsos. A alegria das cores em suas telas e o brilho das luzes construíam uma visão espontânea e poética. O capitalismo, organizado e racionalizado, necessitava de aprimoramento técnico e incentivo às indústrias e a toda e qualquer inovação. O Impressionismo afirma-se como escola e também cria o desejo por inovações para acompanhar o dinamismo frente à vida e às crescentes mudanças. Portanto, é uma arte citadina. Os impressionistas buscam transmitir as sensações imediatas da luminosidade solar passageira sobre os objetos. Na natureza as cores e suas tonalidades estão constantemente em mutação em virtude da incidência solar. O pintor impressionista torna-se um alienado aos problemas sociais, não se interessando pelos valores psicológicos ou subjetivos, pois