Movimento Sindical de 1970
"Que ninguém mais ouse duvidar da capacidade de luta da classe trabalhadora" - Lula
A indústria brasileira se desenvolveu tardiamente em relação às grandes potências capitalistas. Na passagem dos séculos 19 e 20, a economia brasileira era ainda predominantemente agrícola. No início do século 20, jornadas de 14 ou 16 horas diárias ainda eram comuns. Assim como a exploração da força de trabalho de mulheres e crianças. Os salários pagos eram extremamente baixos, havendo reduções salariais como forma de punição e castigo. Todos eram explorados sem qualquer direito ou proteção legal. A primeira greve no Brasil foi a dos tipógrafos do Rio de Janeiro, em 1858, contra as injustiças patronais e por melhores salários. Os imigrantes, enganados com promessas nunca cumpridas, trouxeram experiências de luta muito mais avançadas do que as que haviam no Brasil, e é a partir deles que se organizou o anarquismo, que foi a posição hegemônica do movimento operário brasileiro no período de nascimento e consolidação da indústria.
Movimento Sindical na década de 70
Era uma vez uma inflação que viveu camuflada por muito tempo entre as pessoas. Todo mundo sentia sua incômoda presença nos salários que diminuíam e nos preços que subiam. Mas o general de plantão e seu ministro (nesta história estes papéis cabem a Médici e Delfim) negavam a existência de tal bicho em tamanhas proporções. Até que um dia o rabo aparece e, pelo tamanho do rabo, dava pra se ver o tamanho do bicho. Em 77, o Banco Mundial publica em uma nota ao pé de página de seu relatório, que a inflação no Brasil, de 73 a 74, havia sido de 23,5% e