politica social e metodo

INTRODUÇÃO
Desde o surgimento dos primeiros assistentes sociais, até os dias atuais, houve enormes acontecimentos nesta área, que é sem duvida muito importante para a classe trabalhadora no embate contra o capitalismo que a cada dia extinguem direitos e conquistas que custaram enfrentamentos de longos anos.
O serviço Social passa ao longo dos anos, por transformações consideráveis no seio de sua estrutura profissional, inclusive no que tange as lutas sindicais. Houve o surgimento e extinção de sindicatos e entidades que representavam a categoria.
O presente trabalho propõe o estudo de forma simples, de como se organizavam e como se organizam na atualidade os Assistentes Sociais, para o embate ao “capitalismo moderno”.
Os estudos foram realizados através de artigos relacionados ao sindicalismo e a entrevistas com duas Assistentes Sociais para a coleta de dados que possam de maneira clara demonstrar como se dá a luta da categoria na atualidade, considerando as características dos contextos históricos e as disposições políticas que determinaram a trajetória da organização, da categoria profissional, no campo da luta sindical.

CAPÍTULO 1
A ORGANIZAÇÃO SINDICAL DOS ASSISTENTES SOCIAIS ENTRE 1970 E 1994
A organização sindical no Brasil destaca-se entre o final da década de 1970 e a década de 1980. A não aceitação ao regime militar, as greves metalúrgicas no grande ABC, entre tantos outros movimentos (o auge dos movimentos foi quando o povo fora as ruas com a “cara pintada”, pedindo eleições diretas), marcam de maneira positiva o movimento sindical. Surge com bastante força a Central Única dos Trabalhadores (CUT), bem como o Partido dos Trabalhadores (PT), (AMORIM DA SILVA, ALVES DE SOUSA, Pg. 2).
Neste contexto, na categoria dos assistentes sociais não é diferente, a Organização Sindical dos Assistentes Sociais em nível nacional iniciou-se em 1978, com a realização do I Encontro Nacional de Entidades Sindicais de Assistentes Sociais, em Belo