Relações Trabalhistas e sindicais
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer as atividades do departamento de Relações Trabalhistas e Sindicais;
2. Identificar as principais características do profissional de Relações Trabalhistas e Sindicais;
3. Apresentar os desafios dessa atividade.
Introdução
Nesta aula, mostraremos como funciona o setor de Relações Trabalhistas e Sindicais nas empresas, o perfil do profissional que atua nessa área e seus principais processos.
Além disso, você conhecerá o atual estágio desse departamento no Brasil e como ocorrerá a evolução dessa importante área nos próximos anos, em decorrência da evolução natural das atividades profissionais.
Surgimento da área de Relações Trabalhistas
O surgimento da área de Relações Industriais (RI) dentro da área de Recursos Humanos ocorreu na década de 1940 a 1950. Esse foi o primeiro passo para a criação das Relações Trabalhistas.
Coincidindo com o surgimento da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), em 1943, as empresas começaram a dar uma importância maior aos direitos dos trabalhadores.
Afinal, a CLT:
• Trouxe como novidade a Carteira Profissional;
• Definiu e regulamentou os horários de trabalho na indústria e no comércio;
• Instituiu as comissões mistas de conciliação;
• Definiu que as férias devem ser remuneradas;
• Estabeleceu as condições de trabalho dos menores na indústria.
Já nas décadas de 1960 e 1970, surgiram as leis de segurança do trabalho e da saúde e as pensões, com o objetivo de diminuir a discriminação em relação a sexo, à religião, à idade e à própria origem dos empregados. Isso criou um fortalecimento das áreas de pessoal.
Entretanto, diferente do que ocorria nos Estados Unidos – onde o movimento operário organizado implicava mudanças –, no Brasil, a intervenção do governo através de uma legislação social era um obstáculo ao movimento do operariado, o que dificultou um melhor entendimento entre patrões e