Movimento renascentista
História Moderna: Período entre a “Queda de Constantinopla” (1453) e a “Revolução Francesa” (1789).
O “mundo moderno” não surgiu abruptamente em 1453 e não desapareceu em 1789. Surgiu de um processo de transição do modo de viver feudal para o modo de viver capitalista, que só terminou sua “gestação” no século XVIII.
Durante este processo de transformação da vida social ocorreram mudanças na ordem política, econômica e cultural, como por exemplo, a consolidação do Estado Moderno, os vários “Renascimentos”, as “Grandes Navegações” e a “Reforma Protestante”.
Conjunturas sociais que deram origem à Renascença
Durante a Baixa Idade Média, as interpretações dos fatos sociais, exageradamente baseadas na religião, provocaram distorções de comportamento que resultaram em mortes e na reprodução de mais ignorância do que de fato provocaria se as situações fossem entendidas como resultado da ação dos homens. Assim, lentamente algumas pessoas que possuíam erudição e/ou sabedoria começaram a perceber que algumas coisas eram mais da responsabilidade dos homens do que da vontade de Deus, e esta postura antropocêntrica (de atribuir ao homem a responsabilidade de explicar os fenômenos existenciais) motivou lentamente o surgimento dos vários tipos de Renascimento (cultural, cientifico, urbano e comercial).
Partindo da “Itália” (península itálica) ainda durante a Baixa Idade Média, uma nova forma de entender a realidade concreta surgiu, focando revalorizar e resignificar as pessoas, visando ressaltar que o ser humano possui grande capacidade de transformar o mundo por meio das suas ações e pensamentos e que é responsável pelas conseqüências dos seus atos e dar uma explicação aos acontecimentos diversos por meio da razão, já que acreditava que tudo não é necessariamente da vontade de Deus. Esta é uma das muitas formas possíveis de se definir, na sua amplitude, o que foi o Renascimento ou a