Movimento renascentista
O movimento Renascentista surgiu na Itália, especificamente na região Toscana, entre os séculos XIV e XVI, posteriormente se espalhando por toda a Europa. O movimento foi motivado por uma nova visão empírica e científica do homem que ocorreu principalmente na arte e na culturarevalorizando a filosofia da antiguidade clássica e formando uma nova cultura que valorizava o homem. O humanismo baseava-se em conceitos como racionalismo e individualismo reconhecendo o raciocínio lógico e sua ciência como o centro do universo. Também o movimento serviu como uma transição do feudalismo para o capitalismo.
A política do movimento renascentista era constituída de Estados fortes, de autonomia e soberania. Os cidadãos tinham consciência do regimento absolutista do Estado e do soberano. No contexto do Renascimento, o monarca deve seguir a obra O Príncipe (de Nicolau Maquiavel), para com isso não ser autoritário em excesso. Entretanto, o absolutismo acrescentou alguns princípios puros da democracia, por exemplo: a liberdade de expressão, o direito de ir e vir, o desabrochar do capitalismo, e a eleição.
A sociedade desse período tinha sua economia organizada pelo feudalismo, onde o senhor feudal exercia sua suserania que é o benefício doado pelo suserano (quem doa) ao vassalo (quem recebe) lhe faz um juramento de fidelidade, devendo-lhe lhe prestar diversos serviços. Essa economia era essencialmente agrícola, os servos tinham o direito de usufruir as terras, sendo permitido que eles a cultivassem em troca de pagamento de rendas ao senhorio. A propriedade privada não era plena, pois os senhores nobres não tinham o direito de alienar sua propriedade, segundo a instituição de Morgadio.
O Renascimento se caracterizou na parte artística na concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem como foco principal. Mais do que isso a natureza devia passar por uma tradução racional e matemática, num período marcado por explicações cientificas para os fenômenos