MOVIMENTO FEMINISTA
Desde o principio as mulheres foram criadas para o casamento, para a constituição da família, não tinham o direito de estudar, as opções eram os poucos conventos ou as raras escolas particulares nas casas das professoras, se ocupando apenas com as prendas domésticas, visto que até então ler e escrever eram direitos do sexo masculino e somente em 1827 surgiu a 1ª Legislação para escolas públicas femininas.
Nesse período surgiram mulheres que tentaram lutar contra esse preconceito e mudar a imagem da mulher. Nísia Floresta Brasileira Augusta foi uma das primeiras mulheres, no Brasil, a romper os limites do espaço privado e a publicar textos em jornais retratando o direito das mulheres à instrução e ao trabalho e exigindo que fossem consideradas inteligentes e merecedoras de respeito.
- Por volta de 1870, foram publicados grande número de jornais e revistas feministas, editados no Rio de Janeiro e em outros pontos do país. Elisa Diniz Machado Coelho, jornalista e fundadora do Colégio Santa Isabel para moças, em seus artigos alertava às mulheres que o “grande inimigo” era a “ignorância de seus direitos”, que a “ciência dos homens” se encarregava de manter.
- Inicio do Século XX: Movimentação inédita de mulheres mais ou menos organizadas, pelo direito ao voto, ao curso superior e à ampliação do campo de trabalho. Desejavam não apenas ser professoras, mas também trabalhar no comércio, nas repartições, nos hospitais e industrias.Bertha Lutz, Maria Lacerda de Moura, Leolinda Daltro, Ercilia Nogueira Cobra foram de extrema importância para o movimento. As reivindicações eram ridicularizadas pelos argumentos de concepção masculina de família, de lar doméstico – onde a mulher era “rainha” – e dos “sagrados” deveres femininos, considerados incompatíveis com qualquer participação na esfera pública.
1927 - Juvenal Lamartine (governador do RN) aprovou, em seu Estado, o direito ao voto às mulheres.
Lançamento de um Manifesto à nação – Manifesto