motivação turística
CAPÍTULO I
MOTIVAÇÃO TURÍSTICA: CONCEITO E TIPOS
1.1 CONCEITOS
O estudo da motivação considera três variáveis:
O ambiente;
As forças internas ao indivíduo, como necessidade, desejo, vontade, interesse, impulso;
O objeto que atrai o indivíduo, por ser fonte de satisfação da força interna que o mobiliza.
Com base nessas três variáveis, pode-se conceituar a motivação como sendo o processo que mobiliza o organismo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação, está sempre um organismo que apresenta uma vontade, um desejo, uma necessidade ou uma predisposição para agir. Na motivação está também inserido o ambiente que estimula o organismo e que oferece o objeto de satisfação.
A cadeia da motivação monta-se da seguinte maneira:
Ambiente – Organismo – Desejo ou Necessidade – Objeto de Satisfação.
Portanto, a motivação é um processo que relaciona desejo/necessidade, ambiente e objeto, e que predispõe o organismo para a ação em busca da satisfação da necessidade/desejo.
Abraham Maslow (1908-1970) psicólogo humanista, propôs uma teoria da motivação humana com base em uma hierarquia de necessidades. Diz que os seres humanos nascem com cinco sistemas de necessidades dispostos em hierarquia. Quando um conjunto de necessidades é satisfeito, um novo conjunto o substitui. Essas necessidades são as seguintes: necessidades de auto-realização, necessidades de estima, necessidades de pertencimento e amor, necessidades de segurança e necessidades fisiológicas.
O nível mais baixo na hierarquia de Maslow é o das necessidades fisiológicas. Elas incluem fome, sexo, água, oxigênio, sono, etc. Representam as necessidades para simples sobrevivência.
Uma vez satisfeitas as necessidades fisiológicas, tornam-se aparentes as necessidades de a pessoa sentir-se protegida, livre de perigo e garantida. Este conjunto