Motivação de aderentes e desistentes da musculação em academias

1034 palavras 5 páginas
MOTIVAÇÃO DE ADERENTES E DESISTENTES DA
MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS
Carla Maria de Liz1
Alexandro Andrade2
PALAVRAS-CHAVE:
Autodeterminação.

Aderência.

Motivação.

Exercício

Resistido.

Teoria

da

INTRODUÇÃO
De acordo com o American College of Sports Medicine (ACSM’s, 2000), a adesão1 ocorre para apenas 5% dos adultos sedentários que ingressam em um programa estruturado de exercícios físicos. Entre os aspectos que envolvem a prática regular destacam-se os motivacionais, os quais estão relacionados à iniciação, permanência ou abandono da prática.
A Teoria da Autodeterminação (TAD) de Deci e Ryan (1985) é uma das teorias que mais tem influenciado o estudo da motivação, pois abrange o grau em que a motivação é menos ou mais autodeterminada pelo indivíduo, considerando que as regulações externas podem se manifestar de diferentes maneiras (DECI e RYAN, 2000). Com a identificação das regulações motivacionais é possível compreender a motivação dos indivíduos no processo de aderência a prática de exercícios físicos (RYAN, 1997).

OBJETIVOS
O objetivo deste estudo foi investigar os motivos de adesão e desistência da prática, bem como a motivação de aderentes e desistentes da musculação em academias.

METODOLOGIA
A população deste estudo foi composta por aderentes2 e desistentes3 da musculação em academias de Florianópolis, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 65 anos. A amostra foi selecionada de maneira não probabilística intencional. Foram utilizados três instrumentos elaborados e estruturados com base no “Questionário de autoavaliação do estilo de vida, ocorrência e controle subjetivo do estresse” de Andrade (2001) e na revisão de estudos sobre

1

Prática regular de exercício físico durante um período de no mínimo seis meses (BUCKWORTH e
DISHMAN, 2002).
2
Praticantes de musculação a mais de 6 meses.
3
Desistentes da musculação a no mínimo 1 mês.

o tema proposto4 e outros dois instrumentos: “Questionário de classificação socioeconômica –
ABEP (2008)” e o

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