MOTIVAÇOES DA APRENDIZAGEM
Motivação é definida normalmente como um estado interior que estimula, dirige e mantém comportamento. Os psicólogos ao estudarem a motivação, tentaram responder a perguntas como que escolhas as pessoas fazem relativamente ao seu comportamento, o que faz uma pessoa persistir ou desistir de uma atividade, qual o nível de envolvimento na atividade escolhida e o que pensa e sente o indivíduo durante esse envolvimento, entre outras (BRUNER, 1978).
O que faz então que nos sintamos motivados, sendo que sentir-se motivado mover-se energicamente em direção a um objetivo? Poder-se-á responder impulsos, necessidades, incentivos, medos, objetivos, interesse, pressão social, crenças, valores, expectativas entre outras. Alguns psicólogos explicam a motivação em termos de traços pessoais. Outros vêem-na como um estado, uma situação temporária. Como é óbvio, a resposta mais correta será uma combinação das duas (FREIRE,2000).
Algumas explicações enumeradas acima baseiam-se em fatores pessoais, internos como por exemplo, as necessidades, os medos e os interesses. Nas outras são os fatores ambientais, externos que estão em foco – a pressão social, os incentivos. Desta divisão vem a divisão principal que podemos fazer dos tipos de motivações: intrínseca e extrínseca (ZORZI, 1993).
Motivação intrínseca é a tendência natural de procurar e vencer desafios à medida que perseguimos interesses pessoais e exercemos aptidões, sendo que não são necessárias recompensas para prosseguirmos a atividade, já que esta é recompensadora em si mesma. Foi definida como “o que nos motiva a fazer algo, quando não temos de fazer nada” (ZORZI, 1993).
Motivação extrínseca será a motivação baseada numa recompensa, ou numa tentativa de evitar um castigo, ou seja quando exercemos uma determinada atividade devido a uma razão que pouco tem a ver com a dita. Não é fácil distinguir uma motivação da outra, observando apenas o comportamento. A diferença essencial está na razão da pessoa