MOTIVA O NO ENSINO SUPERIOR
1. Muitos alunos têm por objetivo apenas o diploma, com pouco ou nenhum interesse pelos conteúdos ou pelo curso específico. Há quem opte simplesmente por um curso pelo fato de ser menos concorrido no vestibular.
2. Da mesma forma, há quem descubra, ao longo de seu curso, embora escolhido no início de modo consciente, que não é aquilo que queria. Assim, entra em crise quanto à sua opção vocacional.
3. Estão condicionados a estudar em função de controladores extrínsecos: provas marcadas, cobranças, necessidade de nota e outros que tais.
4. Ao atenderem a exigências de trabalhos acadêmicos, a principal preocupação é com terminar, imprimir e entregar, visando somente o produto e sem preocupação com a qualidade.
5. Alguns, mesmo que tenham metas profissionais definidas, têm baixas expectativas quanto a espaço no mercado de trabalho, isto é, não veem para quê aprender tanto e com profundidade. Por outro lado, a indefinição vocacional pode representar um obstáculo ao envolvimento de profundidade nas disciplinas de um curso.
6. Porque também trabalham, muitos não têm tempo para estudo com maior envolvimento nas aprendizagens, resignando-se a aprender o mínimo e a satisfazer precariamente as exigências.
7. Porque não conhecem boas estratégias de aprendizagem, seu rendimento é por vezes sofrível. Mau rendimento compromete a motivação. Como não sabem como estudar para melhorar sua aprendizagem, acabam resignando-se a esse nível de rendimento.
Essa pequena lista oferece-nos a dimensão do problema que todo professor tem em mãos. O professor poderá ignorar, alegando que motivação é problema do aluno, não do professor. Alguma coisa o professor pode fazer, sim. E, para motivarem-se para essa contribuição pessoal, pensem que aluno motivado rende mais e esse fato traz sentimento de realização pessoal e bem-estar profissional no professor. Professores são também influenciados pelos seus alunos.
Par entenderem adequadamente esse papel do