MOSQUITO
No Brasil, as espécies transmissoras de malária mais encontradas são A. aquasalis, A. cruzii e A. bellator. Há também a Anopheles albitarsis, menos encontrada do que as primeiras. As espécies vetoras do Plasmodium são encontradas em outros locais do mundo. Na Europa, o tipo mais comum é o Anopheles maculipennis, na Índia, a A. culicifacies, na China e nas Filipinas e A. minimus, na África, a A. gambiae e A. funestus, no México, a A. albimanus e na Colômbia e Venezuela, a A. nuñeztovari.
Existem aproximadamente quatrocentas espécies neste gênero, quarenta deles são transmissores do plasmódio e a mais comum é a Anopheles gambiae. Entre os Anopheles, apenas a fêmea alimenta-se de sangue e, para isso, precisa picar outros animais. Já os machos nutrem-se com a glicose encontrada das plantas.
Sua presença em países tropicais e subtropicais se deve às temperaturas ideais para o seu desenvolvimento, que ficam entre 20 e 30 graus Celsius. As espécies preferem locais com taxas de umidade mais altas. Em localidades em que a temperatura fica abaixo dos 15 graus Celsius, o mosquito não sobrevive. Fora isso, o Anopheles não se adapta a alturas de mais de 1500 m.
A diferença entre os anofelinos e outros tipos de mosquitos pode ser reparada em seus pelos, que são longos como os dos probóscides. Outra característica marcante são suas escamas brancas com partes em preto que ficam nas asas. Geralmente, são encontrados com o abdômen em descanso, com ângulo para o alto.
O ciclo de vida do Anopheles consiste nas fases em que é