mortos vivos na natureza
Sabe-se que num ambiente de floresta, perturbações antrópicas mesmo que mínimas podem causar grandes alterações na morfofisiologia da área, além dos naturais efeitos de diferentes gradientes existentes nas áreas de bordas de mata, interior da mata, e nas proximidades de fluxos d’água.
Um fragmento florestal é definido como qualquer área de vegetação natural contínua, interrompida por barreiras antrópicas (estradas, culturas agrícolas, etc.) ou naturais (lagos, outras formações vegetais, etc.) capazes de diminuir significativamente o fluxo de animais, pólen e/ou sementes (VIANA, 1990).
Embora a fragmentação florestal e formação de bordas adjacentes a vias públicas sejam tão relevantes, seus efeitos ainda não são completamente conhecidos, principalmente em ecossistemas complexos (LAURANCE et al., 1998 apud ZAÚ et al., 2007). Segundo CHEN et al., 1992 apud ZECCHIN et al., 2007 a mortalidade de árvores pode aumentar relativamente do interior para borda como influência de ventos fortes e incêndios, devido a sua suscetibilidade.
No que tange aos ambientes de proximidade de fluxos d’água pode-se afirmar que cerca de 50% das árvores ocorrem numa classe de DAP entre 5 e 9,9 cm, e aproximadamente 90% apresentam DAP menor que 30 cm. As árvores amostradas em matas de galeria no Brasil central raramente excedem os 100 cm de diâmetro, e a estrutura diamétrica desse ambiente revela uma comunidade arbórea, composta principalmente por árvores pequenas (SILVA JÚNIOR, 2004).
A degradação dos ambientes nativos em decorrência da ação do homem nos diversos espaços, fatalmente levará a impactos negativos do ponto de vista da conservação da biodiversidade local e do potencial produtivo da floresta, através da redução do número e abundância de espécies e de indivíduos (FANTINI & GURIES, 2008). Desta forma, o
IV Semana da Agronomia e I Simpósio de Iniciação
Científica das Ciências Agrárias
18 a 2 de