Morte súbita
Síndrome da morte súbita
Chamou-me atenção reportagem veiculada hoje nos portais “Terra”, “R7” noticiando a morte de “Jemma Benjamin” uma jovem estudante britânica, jogadora de hóquei e nadadora, de 18 anos que segundo informações obtidas durante um inquérito policial na cidade de Aberdare no Pais de Gales em 2009, morreu logo após um beijo dado pelo seu colega de universidade Daniel Ross de 21 anos em abril do mesmo ano.
Constatou-se durante investigação que a jovem sofreu de síndrome da Morte Súbita Cardíaca(MSC).
Chamamos de morte súbita aquela que ocorre de forma inesperada, tanto com pessoas doentes quanto com pessoas consideradas sadias, ou sem nenhum histórico de problema de saúde e sem que tenha havida trauma, violência ou acidente que justifique a morte.
Na maioria dos casos de morte súbita as vítimas sequer sabem que tem algum problema cardíaco.
Nos Estados Unidos, cerca de 2500 bebês morrem anualmente vitimas da “Sindrome da Morte Súbita Infantil”. Também conhecida como morte do berço ou SIDs da sigla em inglês . É um diagnóstico que os especialista dão quando o bebê aparentemente saudável morre sem explicação. Quando nem os médicos nem autópsia conseguem explicar a causa da morte, ela é classificada como morte súbita.
A maioria das mortes, acontecem durante o sono, à noite, sem que se tenha uma explicação plausível. Vinte por cento dos casos nos EUA ocorrem em creches, escolinhas e berçários, de acordo com estudos publicados pela revista “Pediatrics”.
Na década de 1990 a incidência da morte súbita naquele pais, caiu em mais de cinqüenta por cento, depois que campanhas , para combater este tipo de ocorrência passaram a orientar as mães a não colocar os bebês para dormir de bruços.
Segundo o Dr. Agnaldo Pispico, diretor do Centro de Treinamento em Emergências da Sociedade de Cardiologia de São Paulo.
“As doenças coronárias são responsáveis por 70% das mortes súbitas. E é possível detectar 90% delas previamente”.
As mortes