Morte física e psicológica
Morte física e morte psicológica
Uma hora antes de morrer ainda se está vivo - Sartre
A morte biológica é considerada quando todos os sentidos de uma pessoa para de funcionar (consequentemente os órgãos).
Assim, uma série de funções param definitivamente: movimentos, nutrição, regulação, reatividade, etc., e sinais de decomposição começam a surgir. Explica-se a decomposição pela perda das funções defensivas do organismo contra os seres vivos “agressores” (sobretudo bactérias).
Uma expressão muito comum utilizada é que as pessoas em geral se veem como possuindo um corpo, a velha crença cartesiana da separação “mente” e corpo como se fossem dois seres distintos expressa-se em afirmações como “meu corpo”, “eu tenho um corpo”… Nesse sentido, o homem se relaciona com o corpo como se fosse algo distinto dele. O homem não é um corpo-objeto separado do que se chama de mente, espírito ou psíquico.
Já a morte psicológica é caracterizada quando alguém se vê reduzindo com suas possibilidades de existente, se negando a viver pois não vê “sentido(s)” para existir. Essa situação surge quando o indivíduo, por conflitos não resolvidos de qualquer espécie, pois o que vale é a vivência para a pessoa, vê-se isolado, restando a negação em grau intenso de ser-no-mundo .
Nesse sentido, não experienciam de uma identidade singular com todas suas possibilidades, não se sentem autônomos nem experimentam de uma coesão entre sua existência e a vida, aniquilando-se através da negação.
Não se envolvendo, negando sua responsabilidade em um vir-a-ser, aguardando a morte como única saída, é uma forma de dar uma
“resolução” aos problemas. Sem a motivação existencial resta então a experiência do tédio . Certamente que de alguma maneira todos nós expimentamos o tédio ou o vazio existencial, porém não encontramos
“saídas” ou “motivações” momentâneas, a diferença é quando esse sentimento persiste dia e noite,