morte encefalica
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Cuidados com o paciente em iminência de morte encefálica ou em morte encefálica
Última revisão: 14/06/2012
Estabelecido em: 10/05/2008
Responsáveis / Unidade
Simone Lino Mello – Médica | HJXXIII
Colaboradores
Rose Mary Ferreira Lisboa da Silva – Médica | UFMG
Lucas Rocha da Costa Filho – Acadêmico | UFMG
Validadores
Epotamenides Maria Good God - Médico | HJXXIII
Sergio Diniz Guerra - Médico | HJXXIII
Revisão Responsáveis / Unidade
Daniela Pagliari Oliveira - Médica | HJXXIII
Marcelo Portes Rocha Martins – Médico | HJXXIII
Joana Beatriz Costa Lara Rocha – Psicóloga | HJXXIII
Milza Cintra Januário – Médica | HJXXIII
Disponível em www.fhemig.mg.gov.br e intranet
INTRODUÇÃO / RACIONAL
O Brasil é o país que possui a maior Política Pública de Transplantes do mundo e está inserido neste contexto há quase 50 anos. 90 % destes procedimentos são realizados pelo Sistema
Único de Saúde (SUS). No último ano houve um aumento de 5 % na realização de transplantes no Brasil.
A relação doador por milhão de população é atualmente de 11 doadores pmp. Entretanto estima-se que a taxa adequada seria de 22 doadores pmp. Em Minas Gerais esta relação foi de
10,1 doadores pmp em 2011, totalizando 193 doações efetivadas no Estado.
O diagnóstico de Morte Encefálica é normatizado pela Resolução do CFM No. 1480/1997 e uma sucessão de leis até a atual Lei 10.211 de março de 2002. O Hospital João XXIII, de acordo com dados do MG-Transplantes foi responsável por 16,6% das captações de órgãos em todo estado de MG. Contudo, em 2011 das 125 notificações de potenciais doadores de múltiplos órgãos, cerca de 50% tiveram o protocolo de morte encefálica concluídos e apenas 32 pacientes tiveram a doação de órgãos autorizada pela família.
Frente a este cenário, torna-se necessário viabilizar a adequada manutenção dos potenciais doadores para que se possa concluir um maior número de protocolos de Morte Encefálica e