Em 1950, Getúlio Vargas ganha as eleições presidenciais. Após 15 anos de governo ditatorial, o gaúcho deveria governar o Brasil por um período de 5 anos em um regime democrático. Ao iniciar o seu governo, Getúlio sente as primeiras dificuldades encontradas em não ter uma bancada totalmente favorável no Congresso que apoiasse os seus atos nacionalistas. A construção da Petrobrás, com apoio popular, após a Campanha “O Petróleo é nosso”, faz com que a rivalidade entre o presidente e o Congresso aumentassem, já que essa decisão ia contra os setores empresariais - a indústria nascida era totalmente estatal. Além disso, com ações cada vez mais independentes, como o aumento em 100% do salário mínimo em 1954, as críticas dos adversários continuavam a aumentar, de modo particular, vindas de setores da UDN, lideradas pelo jornalista Carlos Lacerda, declarado opositor de Vargas. O fato culminante da crise que antecede o suicídio do presidente acontece em agosto de 1954. Na madrugada do dia 05, o jornalista Carlos Lacerda sofre um atentado, no qual sai ferido e um Marechal da Aeronáutica, Rubens Vaz, é assassinado. Após uma investigação, chega-se ao mandante do crime que era o chefe da guarda-pessoal do presidente, um ex-policial, chamado Gregório Fortunato. Esse crime, chamado de atentado da Rua Toneleros, é decisivo para que a campanha contra Vargas aumentasse e ganhasse mais adeptos no Brasil. Diante disso, o presidente começa a ser pressionado por políticos, pelos militares, pelos