Morte como enigmam

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Aprender a morrer

A morte como enigma

A morte pode ser considerada como um objeto de aprendizagem. Mas evidentemente, não se trata de estar sempre pensando na morte de maneira mórbida, mas sim que, adiante de sua inevitabilidade, possamos aceita-las com serenidade. Há pessoas que só reavaliam sua maneira de viver em situações limites, como doença grave sequestro ou uma ameaça de modo contundente a fragilidade da vida.
Algumas pessoas preferem não pensarem na morte porque vêem como aniquilamento, ao admitir que nada existe depois dela. Então devemos viver . Levando em conta que vida talvez devesse ser aproveitada gozando o momento presente.
Os Filósofos e a morte

Em todos os tempos, portento, a morte mais aparece com enigma. Digitá-la como um acontecimento inevitável pode nos levar a reflexão ética sobre “como devemos viver”.

Sócrates e Platão
O dialogo de Platão Fédon ou da imortalidade da alma relata os momentos finais da vida de Sócrates enquanto aguarda que lhe tragam a taça de cicuta. Em meio a emoção de todos, constata a serenidade do mestre, a tal ponto que Fédon, um dos discípulos presentes, afirma não poder sentir compaixão, já que tem diante dos olhos um homem feliz.
Sócrates preparou-se para morte rejeitando os excessos o comer, beber e do sexo, sem de deslumbrar com a riqueza e honras, e buscando sempre a sabedoria. Epícuro: Não temer a morte
Para Epícuro, a morte nada significa, porque ela não existe para os vivos, e os mortos não estão aqui para explicá-la.

Montaigne: Aprender a viver
Para ele, meditas sobre a morte é meditar sobre a liberdade, porque quem aprendeu a morrer recusa-se a servir, a submeter-se.

Heidegger: O “Ser-para-a-morte”

Para Heidegger, o ser como possibilidade, como protejo, nos introduzir na temporalidade. Isso não significa apenas ter um passado e um fruto em que os momentos se sucedem passivamente uns aos outros, mas sim que a existência é este ato de se projetar no futuro, ao mesmo tempo em

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