MORIN, Edgar. O Método; A Identidade polimorfa
Resenha
Neste item do texto, Edigar Morin trata as diversas “multiplicidades” que podem existir em apenas um ser humano.
Primeiramente, o autor trata do “feminino” e “masculino”, onde diz que a diferença entre estes citados além de cultural é: anatômica, fisiológica, hormonal e mental. Morin afirma que “a civilização foi fundamentalmente bissexuada”, como exemplo para este fato, podemos citar as culturas arcaicas onde o feminino complementava o masculino em suas tarefas e vice-versa. Na mitologia, por exemplo, apesar dela ser masculina, o feminino a complementa e aparece bem. Na mitologia o feminino aparecia na forma de heroínas e deusas, o masculino, neste contexto submete-se à uma dominação doméstica. No masculino e feminino presentes num só ser, podemos notar a primeira dualidade do indivíduo abordada por Morin.
O segundo ponto tratado, é de uma “multiplicidade” num ser, quando se trata de idade. O autor afirma que cada idade carrega consigo todas as idades, pois, uma não desaparece com a chegada de outra.
Morin aponta também, em relação a pluralidade do indivíduo o fato de nossos pais e ascendentes estarem em nós, estes últimos estão também incluídos em nossa identidade.
O indivíduo pode também carregar em si múltiplas personalidades, pode mentir para si mesmo se autoconvencendo de tais. O indivíduo pode traduzir o estado psíquico na forma de Histeria. Um personagem pode também apropriar uma pessoa, num quadro que pode ser chamado Possessão.
Ao fim da leitura do texto de Edgar Morin, podemos concluir que, todo o indivíduo pode possuir uma infinita quantidade de personalidades, gênios, etc., desta forma é possível afirmar que o ser humano não é um ser uno, fechado a influências, complementos entre outros. Ele, além de viver em contínua metamorfose, tem o poder de carregar consigo diferentes etapas da vida.
Dayane Soares da Silva, estudante de história da UNESP.