MORGHENTAU

1708 palavras 7 páginas
MORGHENTAU, Hans. Scientific Man VS. Power Politics

Nota Crítica 29/03/2015
Nome: Caio Alvarenga Vilela

O texto parte da tese de que o racionalismo, enquanto uma filosofia relacionada historicamente a Revolução Industrial e a expansão das classes médias, não compreendeu a natureza humana (aspecto espiritual ou biológico do homem – pg. 12) e a natureza social do homem (pg – 16), levando um equívoco em relação a natureza da política e da ação política, conjuntamente.

Este equívoco, relacionando-se a escalada militar dos anos 30 e 40 do século XX, influenciou de maneira negativa a chama ‘’política de força’’ (power politics), trazendo como conseqüências o fracasso simultâneo de um conjunto de idéias e a estabilidade de instituições internacionais. Assim, a relação entre ciência e política de força (power politics) deveria ser reexaminada, atentando-se a característica ‘’destrutiva’’ desse tipo de política.

Conforme aponta o autor (pg 16): ‘’o reexame deve se iniciar com asserção de que a política de força (Power Politics), enraizada no ganho de poder que é comum a todos os homens, é por essa razão inseparável da vida social. Com o intuito de eliminar da esfera política não a política de força – o que está além da habilidade política de qualquer sistema filosófico ou sistema – mas a destrutividade da política de força, faculdades racionais são necessárias, mas são diferentes e superiores da era científica’’.

Dessa forma, o autor propõe-se, então, a fazer um reexame extensivo do que chama de ‘’idade científica’’ (scientific age), pois a partir desse reexame seria possível observar os erros do conjunto de idéias ou filosofias que precedem o fracasso do racionalismo e que, ao mesmo tempo, constituiram-no. Assim, no Cap. 2, o autor relacionará os princípios do racionalismo moderno (de que são exemplos a filosofia de Grotiuos, Hume e Bentham) com tópicos como a

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