Morfologia Urbana e desenho da cidade
Os elementos morfológicos na qual o autor do livro se baseia, são para conhecer melhor quais as partes da forma e o modo como se estruturam nas diferentes escalas identificadas. E as partes que ele cita ligada à arquitetura são os edifícios como elemento morfológico mas também como, elemento construtivo e espacial. Num edifício pode haver elementos como: pilares e vigas. Janelas e escadas, são elementos que servem para diferenciar um nível do outro e iluminar ambientes, com formas e modos diferentes; além dos elementos mais genéricos, paredes, portas, coberturas e etc. “Em toda arquitetura ocidental, podem-se identificar tais elementos: são aquelas partes mínimas reconhecíveis nos edifícios com uma função construtiva ou programática, uma finalidade estética e significante.” Essa parte deste tópico foi a que mais chamou a atenção pelo fato de deixar explicito como as partes mínimas fazendo diferença para o detalhe de um edifício. A analogia entre linguagem arquitetônica e a linguagem literária, essas duas linguagens existem várias possibilidades linguísticas, literárias, de estilo e de forma, uma podendo formar frases e ideias, enquanto a outra com um edifício que pode ser organizado e construído com formas e linguagens arquitetônicas diferentes. O solo é o “pilar” para as construções, é o “chão em que se pisa”, é a base para tudo, e também onde há mais mudanças e fragilidades, onde há tráfego de automóveis, ou seja, o que mais “sofre” comparado as outras partes da arquitetura. Para poder identificar um elemento morfológico mínimo em uma cidade pode ser separando-os em objetos parasitários, ou seja, os letreiros luminosos, anúncios, etc; o mobiliário urbano, como a banca, o quiosque e até mesmo as árvore; e através dos edifícios que possuem seus próprios espaços e com forma própria, como a rua, a praça, o beco, a avenida ou outros espaços mais complexos. “A tipologia edificada determina a forma urbana, e a