Monteiro lobato (1882 - 1948)
18 de abril de 1882. Após passar sua infância entre a cidade de Tremembé, onde residia seu avó, e a fazenda de seu pai em Taubaté, onde cursou as primeiras letras, transferiuse para São Paulo para dar continuidade aos seus estudos. Em 1988 perdeu o pai e, logo em seguida, a mãe. Sua educação ficou por conta de seu avó que impôs-lhe o curso de direito, embora o jovem mostrasse inclinação para as artes.
Em 1900 ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e ficou amigo de
Godofredo Rangel, com quem se correspondeu por cerca de 40 anos (Essa correspondência está reunida na obra "A Barca de Gleyre"). Junto com Rangel e outros companheiros Monteiro Lobato fundou o grupo literário "Marinete". Depois de formado, exerceu o cargo de promotor público em Areias. Em 1908 casou-se com Maria Pureza
Natividade e em 1911, após herdar a fazenda do seu avó, dedicou-se a agricultura por cerca de três anos.
O inverno rigoroso de 1914 aliado a uma série de outras dificuldades fizeram com
Monteiro Lobato pensasse em vender a fazenda por várias vezes. Durante esse período escreveu um manifesto intitulado "Velha Praga" e a enviou para o Jornal O Estado de S.
Paulo. Devido ao valor desse trabalho, a Redação resolveu publica-lo, fato que gerou muita polêmica. Alguns estudiosos da obra de Lobato dizem que o sucesso desse artigo serviu de inspiração para que o escritor escrevesse o livro de contos "Urupês", que trazia o famoso personagem "Jeca Tatu".
Em 1919, após vender sua fazenda, fundou a editora Monteiro Lobato e Cia, que tinha o objetivo de "Inundar o
País de livros". Esse sonhou durou pouco. Em 1924 a editora foi a falência. Em 1927 Lobato foi nomeado adido cultural do Brasil nos Estados Unidos. Nesse período já acreditava que a salvação do Brasil estava no aço e no petróleo. Ao retornar ao País, em 1931, fundou o Sindicato do Ferro, a Cia. Petróleos do Brasil, pois