monopólio
Jessé Lyman Hurlbut em seu livro, Historia da Igreja cristã, divide o cristianismo em seis períodos distintos: Igreja Apostólica, que vai do ano 30 ao ano 100, Igreja Perseguida do ano 100 a 313, Igreja Imperial do ano 313 a 476, Igreja Medieval do ano 476 a 1453, Igreja Reformada 1453 a 1648 e por fim a Igreja Moderna de 1648 aos dias atuais.
Esse divisão de seis períodos nos faz melhor entender a trajetória da igreja, que das arena dos leões passou a ocupar importantes cargos do governo romano.
É sabido que o cristianismo desde o seu nascedouro sempre esteve em conflitos com o poder político de sua época. Perseguições e mortes cruéis são marcas incontestáveis desse conflito, segundo Jessé Lyman Hurlbut, isso se deu por pelo menos três motivos: Oposição às culturas pagãs, a não observação do culto ao imperador e por serem observados com suspeitas, devido às muitas reuniões “secretas” como a Santa Ceia.
No entanto essa “guerra” chegou ao fim no ano 312 quando um imperador cristão assume o governo do império romano. Constantino antes de enfrentar Maxêncio, conflito esse que lhe daria o poder, afirma ter tido uma visão de uma grande cruz de fogo: Sob a cruz lia-se a inscrição: In hoc singno vices – Por esse sinal vencerás. Daí em diante crê-se na suposta conversão de Constantino ao cristianismo. Antes dessa experiência relatos afirmam que sua mãe também o havia influenciado a seguir a fé na sua infância.
Ao assumir o poder os cristãos não mais sofreriam os escárnios de outrora, pelo contrario, seriam parte até mesmo do governo, é que a igreja antes fraca e simples começa a obter poder e status no grande império.
Nesse período o cristianismo se torna a religião oficial do império e com o passar dos anos ela vai conquistando cada vez mais seu espaço tanto na área religiosa com política
Já no inicio da Idade Media- século V, a Igreja Católica domina todo o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja