Monografia

RESUMO:
Considerando-se que a cidadania refere-se à efetiva participação dos indivíduos, em todos os ângulos e momentos da e na sociedade, evidencia-se a necessidade do ensino da Matemática. Deve-se ensinar Matemática para que o cidadão torne-se protagonista do mundo que vive.
O ensino da Matemática requer atenção especial quando se trata da educação de pessoas portadoras de Necessidades Educativas Especiais (NEE), porém, muitas vezes isto não acontece.
A intenção deste trabalho é mostrar as características de alunos portadores de NEE, a diferença do processos de Normalização, Integração e Inclusão no âmbito escolar e a necessidade de se ensinar Matemática aos educandos portadores de NEE, além do ensino das disciplinas pertencentes as outras áreas de aprendizagem.
Palavras-chave: Alfabetização matemática; inclusão escolar; Necessidades Educativas Infantis (NEE); cidadania; direitos e deveres.

INTRODUÇÃO
A inclusão social é um desafio cotidiano na vida dos portadores de Necessidades Educativas Especiais (NEE). Embora a Constituição Federal garanta igualdade de todos perante a lei, direitos totais à educação ainda são negados a esse segmento social que encontra dificuldades para ser aceito nos parâmetros regulares. O que contradiz a Constituição Federal, Capítulo II, art. 205, “a educação, direito de todos é dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade(...)”.
Desde que a última Lei de Diretrizes e Bases anunciou a obrigatoriedade das escolas públicas aceitarem alunos especiais em suas turmas regulares, muitas dúvidas e mitos cercam os pais e educadores da área em todo o país.
Acredita-se que a atitude de proteção excessiva leva tanto a família como as escolas especiais a desenvolverem ações que acabam por não favorecer que a pessoa com deficiência desenvolva habilidades e competências no cuidado de si e na tomada de decisões por si mesmo.
Piaget, Vygotsky e Wallon são importantes teóricos representantes de uma