Monografia

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, três fatores influenciaram a formação da medicina popular: a colonização portuguesa, a participação indígena e a cultura africana. E na atualidade existe um grande número de pessoas preocupadas com os danos e ameaças à integridade da saúde física, mental e moral, causados pelo excesso das civilizações industriais, recorrendo à Fitoterapia num movimento quase que instintivo de reconciliação com a natureza. As plantas, com exceção das venenosas, só podem fazer o bem, nutrem o corpo, purificam o sangue e preparam o organismo para resistir às doenças (BALBACH, A. 11a ed.). No entanto, para manter essa cultura viva, é de fundamental importância conhecer e preservar os vinte biomas existentes no Brasil, uma das maiores riquezas do país, com uma extensão de 8.500.000 km2, com aproximadamente 40 % da sua área coberta por nativas. Esses biomas são formados das mais importantes fontes de princípios ativos do planeta, (GIULIETTI et al., 2005). Essa é uma condição essencial para que se possa promover sua conservação e preservação, perpetuando as boas qualidades do meio ambiente para as gerações futuras. Não se pode valorizar e preservar o que não se conhece (AMOROZO, 1996). Conforme informações extraídas do site do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), órgão que tem um departamento (Núcleo de Plantas Medicinais e Aromáticas - Nuplam, criado em 2001), encarregado de conciliar a pesquisa científica e o conhecimento tradicional, acreditando que a valorização desse conhecimento e a partilha dos benefícios dele resultante são um caminho para a geração de renda, da qualidade de vida das populações extrativistas e a conservação de ecossistemas naturais. A proposta do Nuplam é realizar, incentivar e divulgar a pesquisa científica voltada para o desenvolvimento de técnicas de cultivo e manejo que garantam a sustentabilidade econômica e ecológica do uso de plantas medicinais e aromáticas e a