monografia
Autor: Prof. Jair Pereira dos Santos
Mestre e Doutor em Administração pela FGV. Licenciado em Matemática pelo
IME-USP
RESUMO
Em experiências em sala de aula, percebemos a dificuldade que tem os alunos no aprendizado de derivadas quando o Professor inicia a aula com a definição de derivada utilizando o limite. Na experiência que citarei abaixo, é possível aproveitar alguns conceitos intuitivos de inclinação e de taxa de variação que deve facilitar bastante este aprendizado
Palavras Chave : Derivada, Inclinação, Taxa de Variação
RELATO DE EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA
CONTIBUIÇÃO AO ESTUDO DE DERIVADAS
Fui durante alguns anos, professor de Calculo Diferencial para alunos de Curso de Arquitetura. Um dia em que tinha de ensinar Derivadas, eu me perguntei:
Em que o conceito de derivada pode ser útil para um arquiteto? E respondi.
Inclinação. Inclinação de uma rampa, de uma escada, de um telhado, etc.
Neste dia, iniciei a aula com esta frase: “ Um conceito intuitivo de inclinação” E desenhei duas escadas. Qual delas está mais inclinada? Claro, que intuitivamente todos disseram que a que estava mais próxima da vertical era a mais inclinada. Como a aula era na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de
Santos, aproveitei um exemplo local. E perguntei: Qual Rodovia, no trecho da serra, é mais inclinada? A Anchieta ou a Imigrantes? E também, a grande maioria respondeu Anchieta é mais inclinada. Dei trechos de rampas, com inclinações diferentes. Dizia o desnível, mantendo a distancia horizontal constante, e também acertavam, sempre intuitivamente. Depois, mantinha o desnível e variava o comprimento da linha horizontal e também acertavam intuitivamente Em seguida, desenhei duas retas, e as respostas foram semelhantes. Claro, quando aparecem duas retas com inclinações negativas, ou inclinações contrarias, há alguma discrepância, mas aí falamos: Falaremos mais tarde sobre inclinação positiva e inclinação