Monografia
INTRODUÇÃO
Inúmeros são os fatores que levam ao insucesso escolar nas séries do ensino fundamental e do ensino médio e essa preocupação é antiga. No século XIX buscava-se a explicação para os problemas de aprendizagem nos conhecimentos caracterizado por vários fatores que levaram ao fracasso escolar. Na década de 1930 em outros países, e na década de 1960 e 1970 no
Brasil, a incorporação de alguns conceitos psicanalíticos no meio escolar mudou não só a versão dominante de doença mental, mas também as concepções correntes sobre as causas da dificuldade de
aprendizagem.
A consideração
da influencia ambiental
sobre o
desenvolvimento da personalidade nos primeiros anos de vida provocou uma mudança terminológica no discurso da psicologia educacional. Dessa forma a criança que apresentava problemas de aprendizagem deixou de ser considerada como anormal passando a ser designada como uma criança com dificuldade de aprendizagem.
Falar sobre fracasso escolar e dificuldades de aprendizagem não é tarefa fácil para profissionais da educação, o fato é que, como um dos elementos fundamentais da educação, o
(a) professor (a) de séries do ensino fundamental e do ensino médio, carrega injustamente parte do peso do fracasso escolar do ensino público. O aluno também não pode ser responsabilizado pela crise do ensino, a escola tem que ser reestruturada e trabalhar de acordo com a realidade do aluno e deixar o mito de lado, de que o aluno pobre é menos dotado.
Todos estamos envolvidos com este problema, quer como professores, supervisores, pesquisadores ou como cidadãos.
Outros fatores relativos ao fracasso escolar são a falta de professores, entrosamento da escola com a comunidade, de estímulos no meio sociocultural em que vive a criança e as salas de aulas superlotadas. O fracasso escolar é um dos grandes problemas para o sistema educacional, muitas vezes para se livrar da responsabilidade desse fracasso, busca-se um culpado e, a partir daí