Monografia
As novas tecnologias provocaram nos últimos anos uma revolução no processo de ensino-aprendizagem, instigando governos e educadores a revisão de conteúdos, objetivos e metodologias. O transmissor e receptor de informações, como eram considerados professor e aluno, já não se encaixam no processo educativo. A educação agora deve ser considerada como um processo de construção cognitiva que se realiza pela estimulação dos instintos investigativos dos alunos.
De acordo com Maria Cecília Chaves, “as tecnologias ditam as nossas ações e atividades cotidianas, alterando a cultura social, o modo de viver, de se relacionar, de aprender e de ensinar”. Deste ponto de vista conclui-se que os ambientes informatizados são capazes de ampliar nossas capacidades intelectuais. E, pensando assim, as escolas e universidades devem acompanhar estas mudanças.
A informática na educação já é consenso entre quase todos os envolvidos no processo educativo, tanto que todos buscam informatizar as escolas para não caminhar à margem do desenvolvimento. A sede pela obtenção destas tecnologias é tão grande que às vezes provoca situações que fogem às regras, como escolas que contratam técnicos para laboratório de informática, sem o mínimo conhecimento educativo, transformando o que seria um sonho em pesadelo, pois o trabalho fica isolado, não passando das portas do laboratório. Concomitante a isso, encontramos professores que se negam a utilizar a informática em suas aulas pelo simples fato de não ter conhecimento de como relacionar seus conteúdos com o computador.
A máquina de calcular, a televisão, o vídeo cassete, o computador e a Internet abrem novos ramos para o ensino da matemática, desenvolvendo capacidades, atitudes e conceitos, deixando claro a importância das tecnologias no ensino da matemática.
Estes quesitos levaram-nos ao tema de nosso trabalho, que é: “A utilização da informática no ensino da matemática, nas escolas de Castanhal”, onde analisamos as experiências