Monografia
O estudo científicos dos fatos humanos teve seus primórdios no século XIX, em uma época de grande entusiasmo das ciências naturais que marcaram a historia, pela sua transformação da vida material do homem, levado à cabo pela revolução industrial. Sobre esse período histórico, se faz necessário recordar a preocupação de Galilue Galilei (1554 - 1642): a necessidade da ciência constituir-se por um caminho metodológico; esse pressuposto vai incentivar outros cientistas a enveredarem pelos métodos das ciências naturais.
Outro grupo iria de maneira cerrada, contrapor o método das ciências naturais, afirmando que os fatos sociais devem necessitar de uma metodologia própria, ou seja, levar em consideração que os fenômenos naturais são algo externo ao homem. A ciência sociológica parte do pressuposto que o objeto do seu conhecimento é a própria experiência humana. Destas duas visões se distinguir claramente os objetivos que se dispõem sobre a análise da visão de homem que essa duas ciências oferecem.
As ciências humanas vão direcionar seu objeto de pesquisa para a experiência humana de cunho introspectivo, por meio da intuição dos fatos, visando não às generalidades de caráter matemático, mas a busca das descrições qualitativas de tipos e formas fundamentais da vida do espírito. Receberam o titulo de ciências positivas, marca esta que será característica das teorias da identidade fundamental, destinada a assumirem as ciências humanas, estas influenciadas pela tradição empirista.
Assim seu maior expoente é Dilthey (1833-1911) que recebe o mérito de propor uma separação entre as duas ciências: as ciências naturais e as ciências humanas, seu método constituía entre a explicação e compreensão. Caberiam as ciências naturais o método de procedimentos explicativos, essa investigaria o relacionamento casual entre os fenômenos. No que concerne às ciências humanas seriam atribuídas ao método da compreensão, não visando os fatos que possam ser explicados