Mola
Alguns objetos, depois de sofrer pequenas deformações temporárias, têm a propriedade de voltar à sua forma original: é a elasticidade. Por exemplo, a força elástica está envolvida quando se aperta uma bolinha de borracha entre as mãos e a solta em seguida, quando se coloca um elástico apropriado para prender o cabelo, quando se utilizam diversos aparelhos de ginástica munidos de molas etc.. Em alguns casos, como nesses exemplos, as forças elásticas agem sobre os materiais de modo bem visível e, em outros, agem de forma imperceptível pela rapidez da ocorrência. Uma bola de futebol, ao ser chutada ou cabeceada, ou então uma bola de tênis, ao ser rebatida com uma raquete, sofrem deformações temporárias visíveis quando se analisa o movimento através de fotografias estroboscópicas. A luz do flash nesse tipo de fotografia "pisca" com uma frequência tal que o objeto é iluminado em intervalos constantes e determinados de tempo. Numa única fotografia, o objeto iluminado intermitentemente e em movimento aparece em posições e formas diferentes. Um filme de um evento analisado quadro a quadro também pode mostrar a sequência das posições e formas dos objetos durante a colisão.
Fios de diferentes materiais também apresentam elasticidade. Por exemplo, uma linha usada em costura ou para empinar pipas mostra claramente essa propriedade. Dependendo da tensão aplicada ao fio, ele se estica e, quando a tensão é retirada, o fio volta ao tamanho inicial. O mesmo comportamento é observado com uma mola.
Lei de Hooke: Existe uma linearidade entre a tensão aplicada e a distensão do fio ou da mola, até que se atinja a tensão de ruptura no limite elástico. O fato de que o aumento de comprimento é proporcional à força aplicada foi descoberto em 1650 por Robert Hooke.
Até em fios e cabos utilizados numa ponte pênsil existe a elasticidade, que é devidamente considerada pelos engenheiros ao projetá-la.
A elasticidade dos fios e cabos de aço dependem do seu diâmetro e do