Moeda, controle monetário e inflação
Com relação à origem da moeda não existem relatos sobre quando foi o seu surgimento, no entanto, desde a antiguidade sua utilidade foi notada. Pode-se dizer que bens e serviços foram usados como meio de troca, sendo considerados como moeda de troca.
Existem relatos históricos que demonstram como diversas civilizações realizaram seus comércios utilizando a chamada moeda de troca, por exemplo: Roma Antiga – Sal, China – Bambu, Arábia – Dinheiro em fios e no Brasil – Escambo.
Os metais preciosos posteriormente passaram a ter mais aceitação nas civilizações, devido a sua oferta limitada e, portanto, o preço era estável e alto. A forma de verificação dos valores relativos aos metais era feito através da pesagem desses, por isso, era comum verificar nas mãos dos mercadores uma balança.
Os mercadores superaram o uso da balança, através da cunhagem (impressão na moeda de uma figura para mostrar seu valor). Porém, surgiu um outro problema: o da recunhagem, diante da qual o governante para pagar suas contas aproveitava a comemoração de um fato para retirar de circulação às moedas existentes e inserir outras com símbolos do período festivo. As recunhagens eram feitas para financiar o tesouro real.
A inflação surge, em conseqüência da retirada de dez moedas de circulação, realizada pelo soberano, e o lançamento de onze novas, ficando sob o seu poder uma moeda.
A inflação era ocasionada devido a uma maior quantidade de moeda no mercado e aumento na demanda e elevação dos preços. Diante desta questão, surge a Teoria Quantitativa que afirma: “Existe uma relação direta entre o nível geral de preços e a quantidade de moeda em circulação”.
O ouro e a prata foram os primeiros metais a serem utilizados. Na idade média a escassez de moeda obrigou os pequenos comerciantes a usarem a letra de câmbio para suas transações comerciais.
Na atualidade, a moeda é usada como forma de pagamento para pequenos valores, pois, a crescente circulação de