modo de produção asiatico
Recebe o nome de "Modo de Produção Asiático" o modo como se estruturava a economia e a produção de bens nos primeiros estados surgidos no Oriente, tais como: Índia, China,Egito e África. No modo de Produção Asiático, quem era responsável pelo cultivo era as comunidades de camponeses presos às terras, que não podiam abandonar seu local de trabalho e viviam sob um regime de servidão coletiva, ou seja, era eles quem era os responsáveis, pelo sustento de todo um estado, que já sofriam, sob um regime de exploração de alguém que conseguiu arregimentar poder através da força. Para Karl Marx, houve até os dias de hoje cinco modos de produção ao longo da história. Um deles é o modo de produção asiático, um meio-termo entre o modo primitivo e o escravista, surgido nos primórdios das civilizações humanas.
Sua principal característica é a sua base agrícola, aonde o povo era sujeito a trabalhar na terra para o sustento deles e o das elites, predominantemente sacerdotais e aos governantes, sendo que as sociedades que desenvolveram esse modo de produção tiveram em sua ordem social política, forte fundamentação teocrática. A propriedade era pública, que era aproveitável ao mesmo tempo para todos poderem cultivar e fazer seus trabalhos e dar como tributo ao Estado parte da produção, mais impostos à serem pagos. Tanto escravos como camponeses, qualquer um abaixo das elites, era sobre eles imposto trabalho compulsivo sobre as terras, a produção e atividades agrárias ou o cuidado com os animais.
A organização social aqui apresenta uma certa divisão de classes e de trabalho, porém, era bastante simples. No topo da hierarquia destas sociedades estavam os sacerdotes e os governantes, que detinham poderes religiosos, políticos e em muitos casos militar. Os sacerdotes eram tidos como aqueles que adivinhassem e buscassem dar para os homens a palavra dos deuses, enquanto o governante era tido como um regente legitimado pela autoridade dos seus deuses ou