MODIFICAÇÃO MOLECULAR DO FLUMAZENIL
Através da história o homem vem buscando substancias que ajudem na indução do sono, controle da ansiedade, alivio para as tensões cotidianas e preocupações. Desde a antiguidade encontram-se relatos sobre o uso de substâncias que eram capazes de promover sedação e produzir efeitos que promovessem a inconsciência, estado em que rituais religiosos “mágicos” e procedimentos médicos transcorriam aos milhares, sendo descritos em todas as antigas culturas. (FERREIRA, 1992)
Segundo Bernik, Soares e Soares (1990) essa busca só veio dar seus primeiros sinais científicos a partir do fim do século XIX, onde etanol, paraldeído e hidrato de cloral eram muito utilizados como depressores do sistema nervoso central (SNC) e os brometos ganhavam força como
“ansiolíticos” sendo introduzidos na prática clínica já em 1853 primeiramente como sedativos e depois hipnóticos. (MARGARIDA et al., 2008)
Somente
nos
60
surgiram
os
primeiros
benzodiazepínicos,
o
clorodiazepóxido, sendo um dos grupos mais utilizados em todo o mundo. A partir de alterações estruturais na molécula original, diversos derivados benzodiazepínicos foram sintetizados. (FERREIRA, 1992)
Em 1963 foi lançado no mercado o diazepam, que surgiu como uma alternativa ao clorodiazepóxido. Outros derivados como o nitrazepam e oxazepam foram introduzidos em 1965, e o lorazepam e o flurazepam em 1970. Desde sua introdução no mercado, vários estudos foram realizados com o intuito de avaliar a extensão do consumo de drogas sedativo-hipnóticos. (MARGARIDA et al., 2008)
Alguns estudos apontam que as benzodiazepinas são classificadas, de acordo com a sua estrutura química, em cinco grupos, conforme estudo apresentado por Margarida et al. (2008), as benzodiazepinas são classificadas em: as 1,4-benzodiazepinas, as l,2-heterociclo-l,4-benzodiazepinas, as 4,5-heterociclo-l,4-benzodiazepinas,
as
1,5-benzodiazepinas
e
as
2,3-
benzodiazepinas.
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1.1