modernismo
*O mulato e o negro são definitivamente incorporados como temas de estudo, inspiração, exemplo. O primitivismo é agora fonte de beleza e não mais empecilho à elaboração da cultura
*A fase culminante da nossa afirmação, a independência política e o nacionalismo literário do Romantismo, se processou pela negação dos valores portugueses até que a autoconfiança do amadurecimento nos levasse a superar, no velho dialogo, esta fase de rebeldia. Na nossa cultura há uma ambigüidade fundamental: a de sermos um povo latino de herança cultural européia, mais etnicamente mestiço, situado no trópico, influenciado por culturas primitivas. Dentro desta visão cultural que por muito tempo mostrou uma fragilidade de nossa cultura, e assim forçava a nos esconder dentro da cultura européia, como por exemplo a europeização do índio. O modernismo rompe com estes estado de coisas, as nossas deficiências são reinterpretadas como superioridades. O decênio mais importante é o de 1930, a literatura e e o pensamento se igualam numa grande arrancada. A prosa, liberta amadurecida , se desenvolve no romance e no conto. Ao lado do da ficção o ensaio