Modernismo
1º Fase (1922-1930 ) Heróica
Desejo de libertação; Destruição do passado;
Fase predominante poética;
Forte nacionalismo;
Autores
Oswald de Andrade: Memórias sentimentais de João Miramar, O rei da vela, Há uma gosta de sangue em cada poema;
Mario de Andrade: Amar verbo intransitivo, Paulicéia desvairada, Macunaíma;
Manuel Bandeira: Libertinagem, A cinza das horas,
Alcântara Machado: Brás Bexiga e Barra funda;
2º Fase (1930-1945) o romance de 30: Prosa
Regionalismo;
Denúncia das agruras da seca e da migração, dos problemas do trabalhador rural; da ignorância, da miséria;
A bagaceira (1928), de José Américo de Almeida;
Autores
Rachel de Queiroz;
Graciliano Ramos;
Jorge Amado;
Erico Veríssimo* - Sul do país;
José Lins do Rego; Rachel de Queiroz: a saga da seca
Reflexão sobre a figura feminina na sociedade patriarcal;
O Quinze (1930)
Graciliano Ramos: a prosa nua
Memórias do cárcere;
São Bernardo;
Vidas secas. Menino morto e Família de retirantes, de Candido Portinari Intertextualidade?
“A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas.
O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
Anda, excomungado. O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário - e a obstinação da criança irritava-o.
Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.[...]
Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitoria estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão,